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sexta-feira, 6 de julho de 2012


NÃO SOMOS ESCRAVOS DO CONSUMO

                Se conseguimos alguma coisa nestes últimos 20 anos, foi uma maior consciência, porque que é afetado por esse modelo de desenvolvimento, quem não está feliz com isso é a maioria das pessoas. As pessoas estão angustiadas. E esse sentimento gera indignação do povo com relação aos governos que não atendem aos seus apelos. Como é que as corporações mandam na vida das pessoas? As pessoas não querem ser escravos da propaganda veiculada na televisão, trabalhar para consumir e resumir o sentido da vida nisso.
                Por mais que a propaganda incentive e diga que todos querem ser consumidores, e divulga isso como o grande sonho de felicidade da humanidade, vemos que na verdade a vida das pessoas está a serviço de um modelo de crescimento econômico infinito, e isso tem que acabar. E a juventude certamente se solidariza com isso, porque não consegue ver muitas perspectivas para o seu futuro. Isso faz com que a juventude se integre, troque ideias, retome a criatividade. Se o governo não tem ou não usa a criatividade para resolver o problema, vamos mostrar que ela existe, está nas pessoas. E é hora de trocar isso em praças públicas, em movimentos de ocupação, sentar para discutir e mostrar isso em ações concretas.
                Existe a ação da discursão dos espaços e também ações diretas que tem sido feitas pelos movimentos, seja através da arte, da cultura ou ações direcionadas a um alvo específico. Por exemplo, no Rio de Janeiro, existe uma bolsa verde, como uma bolsa de valores, que disse que vai vender água, a polinização das abelhas, a biodiversidade. Como é que as pessoas vão ficar caladas a respeito disso?
Editado da revista Mundo Jovem, junho/2012.

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